Episyrphus balteatus
(De Geer, 1776)Pequeno sirfídeo polinizador com 6 a 10 mm de comprimento, inofensivo, mas que patenteia um mimetismo batesiano relativamente à vespa, traduzido numa alternância de faixas pretas e amarelas no abdómen. Tem a face amarelo-pálida; antenas acastanhadas com aristas filiformes. O tórax é castanho, brilhante, com faixas escuras, longitudinais. Abdómen em que cada segmento (T1, T2 e T3) exibe uma faixa preta transversal, lateada por duas faixas amarelo-laranja. Patas claras. Asas: célula 1 aberta; nervura transversal antes do meio da célula 3; ausência de veia espúria. Apresenta dimorfismo sexual: nos machos, os olhos são contíguos (holótipos); nas fêmeas, os olhos são afastados. Os adultos alimentam-se néctar e de pólen (são capazes de quebrar o grão de pólen). As fêmeas depositam os ovos na vegetação rasteira, perto de colónias de afídios (pulgões), dos quais se alimentam as larvas afidífagas. A hibernação ocorre tanto na fase adulta como larvar. Espécie migratória. Pode ser vista de Maio a Setembro.
Trata-se de uma espécie ubíqua. Ocorre em regiões floridas, numa vasta gama de habitats. Os adultos visitam uma grande variedade de flores amarelas, brancas ou cor-de-rosa. Deposita os ovos na vegetação rasteira.
Trata-se de uma espécie disseminada por toda a Região Paleártica, cuja distribuição abrange o território de Portugal continental.