ReinoAnimalia
FiloArthropoda
ClasseInsecta
OrdemColeoptera
FamíliaLucanidae
Género
Espécie

Lucanus barbarossa

Fabricius, 1801
Vaca-ruiva
Estatuto de Conservação: NE - Não Avaliado
Saber mais

Trata-se de um escaravelho com cerca de 3 cm (fêmea) e 4,5 cm (macho), incluindo as mandíbulas. Tegumento preto brilhante. Antenas de 10 artículos, dos quais, o escapo (o primeiro) é comprido e os 6 últimos são lamelares e dispostos em clava. O epíteto “barbarossa” advém da presença de um tufo de pelos ruivos que exibem entre os palpos labiais. Apresenta dimorfismo sexual: o macho exibe mandíbulas proeminentes (mas muito menores do que as de Lucanus cervus) providas de um dente mediano, e viradas para dentro; a fêmea possui mandíbulas menores, com o dente mediano dirigido para cima. É uma espécie polífaga e saproxílica: as larvas são melolontiformes e alimentam-se de madeira em decomposição, na parte basal e subterrânea das árvores. O desenvolvimento pré-imaginal pode durar 3 a 4 anos. Os adultos são noturnos e alimentam-se de exsudados açucarados das árvores ou de frutas. Como todos os lucanídeos, as fêmeas desta espécie possuem, na extremidade do abdómen, um micângio onde conservam leveduras que, por ocasião da oviposição, são depositadas sobre os ovos. São estas leveduras que irão possibilitar que as larvas digiram a madeira. O período de dispersão na forma adulta ocorre entre Junho e Agosto.

Ocorre em florestas e bosques caducifólios com elevada humidade, e também em galerias ripícolas.

Trata-se de um endemismo Ibero-magrebino. Esta espécie encontra-se confinada à Península Ibérica e ao norte de África. Distribui-se pelo centro e norte de Portugal continental, existindo também registos no sul do território, nomeadamente na Serra de Sintra e na Arrábida.

Onde se pode encontrar:
Pseudolucanus barbarossa
Mais sobre esta espécie nas ligações seguintes:
Fauna Europaea | All European Animal Species Online
Distribuição do Lucanus barbarossa
Autor: Jorge Araújo
Descrição Habitat Distribuição Multimédia Sinonímias