Onychogomphus costae
Selys, 1885Pequena libélula que não ultrapassa os 46 mm de comprimento. Apesar de similares, a fêmea é um pouco mais robusta e pálida que o macho. Os olhos são claros, esbranquiçados, podendo apresentar uma pálida tonalidade azul ou acastanhada. O corpo é amarelo-dourado, praticamente sem marcas escuras, tanto no tórax como no abdómen, exibindo, ao invés, manchas claras de tom marfim. No macho, os segmentos terminais abdominais são mais discretos do que os dos congéneres. As asas são transparentes com pterostigmas bege ou amarelados. As patas são claras. Voa entre Junho e Julho.
Ocorre, fundamentalmente, em linhas de água temporárias, tais como rios e ribeiras tipicamente mediterrânicos.
Trata-se de uma espécie endémica do oeste mediterrânico, presente, unicamente, no sul da Península Ibérica e no norte de África. Em Portugal continental ocorre no interior do Alentejo, mais precisamente na bacia hidrográfica do rio Guadiana, onde pode ser avistada até aos 100 metros de altitude.
> Poluição (e.g. águas residuais domésticas e urbanas, efluentes agrícolas e florestais)
> Alterações climáticas e condições meteorológicas severas (e.g. seca, vagas de frio)
> Pastoreio excessivo
> Controlo da poluição