Thymelicus sylvestris
Poda, 1761Trata-se de uma borboleta que chega aos 30 mm de envergadura. As asas têm a face superior cor-de-laranja-acobreada, com banda marginal negra e fímbrias brancas; apresenta nervuras marginais escuras, bem marcadas. As asas anteriores do macho têm uma mancha androconial bem marcada. A face inferior das asas é amarelo-acinzentada. O macho e a fêmea são semelhantes. O corpo é robusto, coberto de pêlos que vão do escuro ao amarelado na zona dorsal, sendo esbranquiçados na zona ventral. Olhos negros. Antenas claviformes de padrão zebrado, em que os segmentos alternam entre cor-de-laranja e preto, sendo que o segmento terminal é alaranjado na face inferior, característica que ajuda a distinguir esta espécie das suas congéneres. Voa de Abril a Agosto. A lagarta é verde, com bandas longitudinais amareladas. A crisália é de um verde mais pálido. A hibernação faz-se nesta fase. Ovo amarelado, arredondado e achatado. Pode ter duas gerações anuais (bivoltina).
Ocorre em prados floridos e taludes dominados por herbáceas, até aos 1000 m de altitude. A lagarta alimenta-se de várias espécies de gramíneas (Poaceae), durante a noite.
Em Portugal continental encontra-se dispersa por todo o território, sendo bastante comum.
> Promover a intensificação da cartografia, devido à possível confusão com a congénere Thymelicus lineola