Columba livia
J.F. Gmelin, 1789Trata-se de uma espécie com duas variantes: a selvagem e a domesticada. Os espécimenes selvagens (pombos-das-rochas) têm menos variações na coloração que os espécimenes domesticados (pombos-domésticos ou comuns), cujas plumagens podem apresentar uma grande variedade de cores (e.g. cinzentos escuros, cinzas claros, violetas, rosados, brancos, castanhos, pretos, etc.). A plumagem da variante selvagem é cinza clara, destacando-se uma mancha verde e púrpura nas laterais do pescoço, sendo uma das características mais identificáveis. A cabeça é arredondada, o bico curto e os olhos são cor-de-laranja. Assinalam-se também duas riscas pretas nas asas, assim como uma barra negra na ponta da cauda. O uropígio é branco. Na maioria das vezes, a diferenciação das variantes é muito difícil porque existem zonas onde coabitam e acasalam entre si, levando a uma consequente hibridação entre as duas variantes.
A variante selvagem (pombo-das rochas) privilegia as escarpas rochosas e falésias costeiras para nidificar, recorrendo aos terrenos agrícolas próximos para se alimentar. A variante domesticada (pombo-doméstico) é cosmopolita, chegando a ser numerosa em ambientes urbanos, nidificando numa enorme variedade de construções humanas (e.g. grandes edifícios, celeiros, pontes, etc.).
Trata-se de uma espécie cosmopolita que se distribui por todo o planeta, à excepção da Antártida. Ocorre em todo o território de Portugal continental, assim como nos arquipélagos dos Açores e da Madeira (nos arquipélagos ocorre a subespécie Columba livia atlantis).
REGISTO DE OBSERVAÇÕES ENVIADAS PELOS UTILIZADORES DO MUSEU VIRTUAL DA BIODIVERSIDADE
> A hibridação com a variante doméstica (pombo-doméstico)
> A caça excessiva ou descontrolada
> A realização de estudos para clarificar o estatuto taxonómico da população de pombo-da-rocha
> A obtenção de dados sobre a sua distribuição e abundância a nível regional
> A interdição da caça nas áreas em que se suspeite a existência de populações selvagens