Alosa fallax
Lacepède, 1803Corpo comprimido lateralmente e cabeça curta e achatada lateralmente. A barbatana dorsal está implantada numa goteira quase a meio da linha dorsal e a barbatana caudal é bifurcada. A sua cor é azul-esverdeada ou acastanhada no dorso e prateada ventralmente, com manchas escuras ao longo da zona dorsal. Não costuma ultrapassar os 40 a 50 cm de comprimento.
Espécie que se reproduz em água doce ou, em algumas situações, na parte superior da zona estuarina. Os juvenis passam por uma fase de duração variável em meio estuarino. A fase de crescimento ocorre em meio marinho, essencialmente, em zonas costeiras. Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos e a sua época de reprodução decorre entre Maio e Junho.
Distribui-se pelo nordeste do oceano Atlântico, entre o Báltico e Marrocos, assim como o mar Mediterrâneo. Em Portugal continental ocorre nas bacias hidrográficas dos rios Minho, Lima, Vouga (possivelmente na Ria de Aveiro), Mondego, Tejo, Sado, Mira e Guadiana.
> A construção de barragens (alteram as zonas de desova ou impedem o seu acesso)
> Alteração do regime natural de caudais
> Poluição
> Exploração de inertes
> Sobrepesca
> Efectuar a implementação das medidas preconizadas nos diversos planos de ordenamento territorial recentemente elaborados (e.g. Planos de Bacia Hidrográfica) e ainda na Directiva-Quadro da Água que deverá atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos
> Implementar passagens para peixes, para permitir o seu acesso às zonas de desova
> Efectuar a reabilitação dos locais de reprodução habituais
> Fazer o controlo da poluição e da extracção de inertes
> Restabelecimento dos regimes hidrológicos naturais
> Gestão sustentada da pesca
> Monitorizar as populações existentes, aprofundar o conhecimento sobre o estado do habitat e avaliar o sucesso de algumas propostas de intervenção ao nível do habitat
> Sensibilizar o público em geral e as comunidades piscatórias ribeirinhas, em particular, para a importância da sua conservação