ReinoAnimalia
FiloChordata
ClasseMammalia
OrdemCarnivora
FamíliaCanidae
Género
Espécie

Vulpes vulpes

(Linnaeus, 1758)
Raposa-vermelha
Estatuto de Conservação: LC - Pouco Preocupante
Impacte das Alterações Climáticas sobre a espécie
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Trata-se de um canídeo de porte mediano, cuja cor da pelagem varia entre o castanho-avermelhado e o ruivo/laranja com tonalidades cinzentas e castanhas no dorso, sendo esbranquiçada na zona ventral, peito e garganta. O focinho é pontiagudo e branco na extremidade; as orelhas são mais escuras e proeminentes; e os olhos são de cor âmbar com pupila vertical. Os membros são igualmente escuros nas extremidades. A cauda é comprida e peluda, por vezes mais escura, podendo apresentar uma mancha distinta e esbranquiçada na ponta. As crias são pardas até aos 6 meses (aprox.).

Ocorre numa variada gama de habitats, desde zonas costeiras a montanha, preferindo matagais e bosques em mosaico com campos agrícolas ou pastagens, sendo frequentemente avistada em áreas urbanas.

> Atropelamento
> Caça ilegal
> Doenças (e.g. raiva)
> Envenenamento
Mais sobre esta espécie nas ligações seguintes:
Iberia Change | Biodiversidade e Alterações Climáticas na Península Ibérica: Mapa da espécie
MITRA nature | ICAAM - Universidade de Évora
Biodiversidade da Herdade da Mitra
A helmintofauna da raposa (Vulpes vulpes silacea MILLER, 1907) em Portugal.
Varela & Marcos (1993)
Ecologia alimentar da raposa [Vulpes vulpes (Linnaeus 1758)] no Parque Natural da Serra da Estrela.
Pires (2001)
Aplicabilidade da análise isotópica na compreensão da variação sazonal e espacial da dieta da raposa (Vulpes vulpes) num habitat Mediterrânico.
Baptista (2013)
Deteção molecular de Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis em raposas-vermelhas (Vulpes vulpes).
Matos et al. (2013)
Monitorização e caracterização da Raposa, Vulpes vulpes silacea, e do seu habitat no noroeste de Portugal.
Abade (2017)

Previsão do impacte das alterações climáticas sobre a área de distribuição potencial do Canis lupus subsp. signatus na Península Ibérica, até ao ano de 2080 (clicar na imagem para ver em maior resolução).

O clima futuro foi caracterizado com base em três diferentes cenários de emissões (Araújo et al., 2012):
> o BAMBU tem como base a extrapolação das políticas europeias actuais para o futuro. Prevê a adopção de algumas medidas de mitigação das alterações climáticas.
> o GRAS pressupõe que a Europa incrementa a tendência de liberalização, desregularização e globalização dos mercados. Prevê a adaptação da sociedade às alterações do clima em detrimento da sua mitigação. As políticas de sustentabilidade são consideradas um sinónimo de crescimento económico.
> o SEDG pressupõe a integração de políticas ambientais, sociais, institucionais e económicas num contexto de sustentabilidade. É um cenário normativo que parte do pressuposto que as políticas são definidas com vista à obtenção de objectivos concretos.

Autor: David Germano
Descrição Habitat Distribuição Multimédia Ameaças