Gasterosteus aculeatus
Linnaeus, 1758Corpo fusiforme, alongado e não possuí escamas, sendo protegido por placas ósseas no dorso, flancos e ventre. A barbatana dorsal tem 10-14 raios e à sua frente estão três espinhos (embora alguns indivíduos possam ter apenas dois ou quatro). As barbatanas pélvicas consistem em apenas uma coluna vertebral e um raio. Todos os espinhos podem ser travados em uma posição erecta, tornando o peixe extremamente difícil de engolir por um predador. A coloração do dorso varia, mas tende a um verde azeitona ou um verde prateado, às vezes com manchas castanhas. Os flancos e o ventre são prateados. Nos machos durante a estação reprodutiva, os olhos ficam azuis e a cabeça, a garganta e o ventre anterior ficam vermelhos. A garganta e o ventre das fêmeas reprodutoras podem ficar levemente rosadas. Medem em geral cerca de 4 cm de comprimento, sendo o comprimento máximo registado de 8 cm.
Espécie marinha costeira, podendo ser encontrada entre os 0 e 10m de profundidade Existem também populações em estuários e rios. Algumas populações são anádromas, vivendo no mar até os dois anos de idade e migrando posteriormente para os rios em Março-Abril para se reproduzirem.
Planos de Bacia Hidrográfica e as medidas preconizadas na Directiva-Quadro da Água deverão atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos
e melhorar as condições para a espécie. Para a conservação do esgana-gata é preciso efectuar a recuperação dos seus habitats.
As lacunas de conhecimento relativas a esta espécie justificam a realização de estudos científicos no domínio da dinâmica populacional, biologia e ecologia, estado do habitat e ameaças. É igualmente aconselhável um estudo que determine quais as medidas de conservação adequadas à espécie e pôr em prática um plano de monitorização que avalie periodicamente a tendência demográfica das populações nacionais (Livro Vermelho dos Vertebrados).