Neozephyrus quercus
(Linnaeus, 1758)Trata-se de uma pequena borboleta, que não ultrapassa os 29 mm de envergadura. A face superior das asas é castanha-escura, salpicada de brilhantes escamas violeta nas asas anteriores, que chegam a formar grandes manchas no caso da fêmea; as fímbrias são brancas. A face inferior das asas é acinzentada, exibindo linhas pós-discais brancas e um característico ocelo cor-de-laranja. A fêmea é mas angulosa. O corpo é escuro e acastanhado, aclarando na zona inferior. Os olhos são negros e as antenas são do tipo claviforme, constituídas por segmentos que alternam entre o branco e o preto, sendo que o segmento terminal é negro com uma pinta alaranjada na ponta. Voa de Maio a Setembro. A lagarta é castanha-clara e achatada. A crisálida é avermelhada e peluda. É uma espécie univoltina (apenas uma geração).
Ocorre em carvalhais e florestas de quercíneas (Quercus spp.), até aos 1000 m de altitude. A lagarta alimenta-se de quercíneas, descendo ao solo no final do crescimento para formar a crisália.
Em Portugal continental encontra-se bem distribuída, ocorrendo ao longo de todo o território nacional.
> Prevenção de incêndios florestais
> Aumento dos estudos cartográficos, de modo a aumentar o conhecimento acerca da distribuição da espécie