Palomena prasina
(Linnaeus, 1761)Trata-se de um pequeno percevejo fitófago, de corpo marcadamente achatado, com cerca de 10 a 13 mm de comprimento. Destaca-se pela sua coloração, que pode variar entre o verde-brilhante (durante a Primavera) e o acastanhado, em tons de bronze (no Inverno). Finamente pontilhado por minúsculos pontos negros ao longo de todo o corpo, apresenta uma ligeira extensão lateral do pronoto. As antenas são verdes, filiformes e segmentadas, sendo os dois segmentos terminais (4º e 5º) de cor avermelhada. Quando visíveis, as asas membranosas destacam-se pela sua coloração negra. Quando ameaçado, exala um odor intenso e desagradável bastante característico. Espécie univoltina (uma geração anual). O adulto (imago) pode ser visto desde meados da Primavera ao final do Verão. No estado de ninfa apresenta uma forma mais arredondada, sendo de coloração verde-alface, com algumas marcas negras nos primeiros instares.
Ocorre numa vasta gama de habitats, desde florestas a zonas urbanas, em sebes, parques, jardins e baldios, onde se alimenta das folhas de diversas espécies arbustivas e arbóreas.
Espécie cosmopolita, largamente distribuída por toda a Região Paleártica. Em Portugal continental ocorre por todo o território.