Amanita muscaria
(L.) Lam.Chapéu: hemisférico (de 4 a 20 cm de diâmetro), em jovem, depois convexo e, por fim, aplanado ou côncavo, com margens estriadas (nos exemplares adultos); cutícula vermelha ou vermelha-alaranjada, viscosa e separável, ornamentada com numerosas escamas brancas dispostas em círculos concêntricos. Himénio: constituído por lâminas brancas ou amarelas-pálidas, livres, apertadas e desiguais; esporada branca. Carne branca, densa, amarela por debaixo da cutícula. Pé: branco, cilíndrico ( 6 a 20 cm de comprimento x 2 a 3 cm de diâmetro), bolboso, com a superfície flocosa, no início, tornando-se oco e liso com o passar do tempo. Anel: amplo, membranoso, persistente, branco, com bordo flocoso e, por vezes, amarelo. Volva: branca, friável, dissociada em verrugas flocosas, dispostas sobre o bolbo de forma mais ou menos regular.
Nota: trata-se de uma espécie TÓXICA.
Espécie ectomicorrízica, frequentemente associada a povoamentos de bétulas (Betula sp.) ou de coníferas (Pinophyta), tais como pinhais, em solos ácidos. Ocorre também em matos, sobreirais (Quercus suber), azinhais (Q. rotundifolia) e eucaliptais (Eucalyptus sp.). Pode formar “anéis de fada”. Frutifica desde o final do Verão até ao Outono.
Espécie originária do hemisfério norte. Em Portugal continental, ocorre, essencialmente, em bosques de coníferas, distribuindo-se um pouco por todo o país.