Coprinus comatus
(O.F. Müll.) Pers.Chapéu: ovóide (3 a 6 cm de diâmetro, 5 a 20 cm de altura), em jovem, coberto de escamas esbranquiçadas ou acastanhadas, depois campanulado; inicialmente de cor branca, evoluindo para rosado durante a maturação e, nas fases finais, preto, liquefazendo-se numa “tinta” negra, que parece pingar das margens do chapéu (deliquescente); margem estriada. Himénio: constituído por lâminas livres e finas, bastante unidas, inicialmente brancas, evoluindo para rosadas durante a maturação, e negras nas fases finais, também elas deliquescentes. Carne: branca, fina e frágil, fibrosa, mais rija no pé; a sua coloração pode evoluir, tal como no chapéu. Pé: cilíndrico, esbelto, de base bolbosa, oco e fibroso, de coloração branca; facilmente separável do chapéu. Anel: basal, simples, fugaz e membranoso, pouco visível, de cor branca, móvel e bastante frágil. Volva: ausente. Esporada: negra; esporos acastanhados, elípticos a ovóides.
Espécie saprotrófica que ocorre, frequentemente, em zonas ricas em matéria orgânica, azotadas, tais como prados, pastagens, clareiras de bosques, beiras de caminhos, parques e jardins. Frutifica, essencialmente, durante o Outono, podendo, no entanto, ser encontrado na Primavera e no Inverno.
Em Portugal continental distribui-se por todo o território, ocorrendo do norte ao sul do país, tanto no litoral como no interior.