Corpo alongado, azul ou verde no dorso e prateado no ventre. Barbatana dorsal comec?ando a? frente da origem das barbatanas pe?lvicas. Tem um comprimento médio de 20 cm apesar de poder chegar perto dos 30 cm de comprimento.
Nota: espécie com um grande valor comercial.
Habita na coluna de a?gua (pelágica) em zonas costeiras de 25 a 100 m de profundidade. Esta espécie forma grandes cardumes que permanecem em a?guas mais profundas durante o dia, para se protegerem dos predadores e a? noite sobem para a?guas mais superciais para se alimentarem. Alimentam de plâncton, como pequenos crustáceos, microalgas e ovos de peixes. Durante o verão e até meados do outono acumula gordura, o que lhe permite ter energia para se conseguir reproduzir nos meses seguintes (entre Outubro e Abril).
Atlântico nordeste, desde o mar do Norte até ao mar Mediterrâneo e ao Senegal.
Onde se pode encontrar:
Espécie com alto valor comercial cuja ameaça é acima de tudo a sobrepesca.
Sendo uma das principais pescarias em Portugal, existe um plano de gestão para a pesca da sardinha. Este inclui um limite de 180 dias de pesca por ano, por embarcação, períodos de interdição de captura e limites à pesca de juvenis. Esta espécie tem um tamanho mínimo legal de captura de 11 centímetros.
Alosa pilchardus, Arengus minor, Clupanodon sardina, Clupea harengus, C.laticosta, C. pilchardus, C. sardinia, Sardina dobrogica, S. pilchardus sardina
Mais sobre esta espécie nas ligações seguintes:
Estimação acústica da distribuição e abundância de Sardina pilchardus
Zwolinski (2008)
Estudo da relação entre o peso dos otólitos, a idade e comprimento dos juvenis de sardinha (Sardina pilchardus, Walb.)
Silva (2011)
Alimentação de Sardina pilchardus (Walbaum, 1792) ao largo da costa continental portuguesa e implicações da condição nutricional das fêmeas na qualidade dos oócitos
Coelho (2002)
Crescimento diário de juvenis de sardinha, Sardina pilchardus (Walbaum, 1792): relação com actividade reprodutiva e condições ambientais
Silva (2011)