Erica australis
L. subsp. australisTrata-se de um arbusto perenifólio (até aos 2,5 m de altura). Caules: erectos, muito ramificados. Ramos jovens pubescentes. Folhas: verticiladas (4), erecto-patentes, lineares e estreitas, brilhantes, glabras ou pubescentes, persistentes, com pecíolo curto. Inflorescências: umbeliformes, localizadas no ápice de ramos laterais, com 2 a 6 flores rosadas (ocasionalmente albinas), relativamente grandes (7 a 9 mm); tetrâmeras, providas de um invólucro de bractéolas basais, subsésseis; corola tubulosa-campanulada; cálice menor que a corola, com 4 sépalas livres, rosadas, tomentosas; bractéolas tomentosas e densamente celheadas; pedicelos com indumento glanduloso (ou não), purpúreos; androceu com filetes lisos e anteras apendiculadas, inclusas, dorsifixas; gineceu com ovário pubescente, estilete subincluso a exerto, capitato. Fruto: cápsula (2,5 a 3 mm) globosa, pilosa no ápice. Floresce de Fevereiro a Agosto.
Ocorre em charnecas, matagais, matos xerófilos (e.g. estevais, urzais) e pinhais, sobre solos siliciosos ou, ocasionalmente, básicos, geralmente com exposição solar, desde o nível do mar até aos 2000 m de altitude, podendo ser encontrada frequentemente em zonas montanhosas.
Distribui-se por todo o território continental português, mas com menos frequência na região sudeste.