Quercus lusitanica
Lam.Fanerófito. Trata-se de um arbusto estolonífero até 1 (1,5 m) de altura, muito ramificado, com ritidoma cinzento-esbranquiçado, liso. Folhas: 2-6 x 1,5-3 cm, com pecíolo muito curto, obovado-oblongas, elípticas, obtusas ou com ápice ligeiramente mucronado, truncadas, inteiras na metade inferior e dentadas na superior com 5-6 pares de dentes mucronados, glabras e verdes na página superior, tomentosas e glaucas na página inferior, com nervuras salientes. Flores: masculinas em amentos (3-6 cm) e as femininas, solitárias ou em pares, florescendo de Fevereiro a Maio. Fruto: glande, 15-35 x 10-20 mm, séssil ou com pedúnculo até 2,5 cm.
Espécie calcífuga em subcobertos de sobreirais e pinhais, em solos siliciosos e/ou arenosos, em zonas de climas suaves, até 600 m.s.m.
Nota: planta bioindicadora do habitat 5330 Matos termomediterrânicos pré-desérticos pt4 Matagais com Quercus lusitanica.
Centro e sul de Portugal, nas zonas ocidentais, entrando pelo vale do Tejo até ao Sul da Beira Baixa: Alto Alentejo, Algarve, Baixo Alentejo, Beira Baixa, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo.
Na serra de Monfurado (Évora e Montemor-o-Novo) ocorre na forma de carvalho anão e rastejante que forma moitas pouco densas que raramente excedem 0,5 m de altura.
> Fogos florestais
> Condicionar as operações de desmatação
> Executar medidas preventivas dos incêndios florestais