Quercus robur
L. subsp. broteroana O. SchwarzÁrvore até 30 (máx. 40) m. Ramos: glabros a glabrescentes com alguns pêlos simples. Folhas: membranáceas, caducas a marcescentes, obovadas a oblongo-obovadas, especialmente no ápice, e cuneadas na base; margem sinuado-lobada ou irregularmente pinatilobada a raramente pinatífida, com lobos obtusos, largos e desiguais; nervos secundários (< 8) nunca paralelos, curvados, por vezes com nervos sinuais; pecíolo curto (< 5 mm), glabro, canaliculado. Frutos: pedunculados, com cúpula larga (> 14 mm) de escamas acastanhadas, as inferiores livres e largas e as superiores densamente aproximadas e agudas.
Espécie preferencialmente silicícola e com intolerância à seca estival. Preferência por áreas hiperoceânicas, ou de ombrótipo hiper-húmido. Apresenta tolerância pelo encharcamento do solo e pelo aumento do grau de trofia do mesmo, formando carvalhais meso-eutróficos.
Noroeste de Portugal, sob termoclima essencialmente temperado. O limite sudeste, correspondente às encostas expostas a norte do Sistema Alveólos-Muradal-Gardunha e pontualmente em São Mamede (Portalegre). Ocorre em posição edafo-higrófila entre Abrantes e Ponte-de-Sôr.
> Bloqueio da dinâmica sucessional
> Alteração do uso do solo para cultivo e floresta de produção
> Fogos
> Gestão de matos e etapas pioneiras da sucessão no sentido de promover e acelerar a dinâmica sucessional para bosques, promovendo simultaneamente a prevenção à proliferação de fogos florestais