Taraxacum officinale
Weber ex WigginsNota: Taraxacum officinale engloba um complexo de espécies com características comuns, vulgarmente conhecidas por «dente-de-leão».
Hemicriptófito. Planta perene, herbácea, com diversos caules eretos, que atingem cerca de 40 cm de altura. Caules: numerosos, ascendentes, por vezes arroxeados, glabros ou com poucos pelos. Folhas: todas basais, oblongas, glabras, lanceoladas, profundamente recortadas (lembram dentes de leão). Flores: amarelas, tubulosas, liguladas, bissexuais, agrupadas em capítulos; brácteas compostas de 12 a 18 segmentos, lanceoladas, com ápices acuminados. Frutos: aquénios acinzentados, estriados, com papilho de 6 mm de largura. Floresce de Abril a Outubro.
Observações: trata-se de uma planta com interesse gastronómico. As folhas podem ser consumidas, antes de florescer, cozidas ou cruas (e.g. sopas, saladas). Os rebentos são comidos crus (e.g. saladas). As flores são comestíveis. A seiva leitosa é amarga e ligeiramente tóxica.
Planta ruderal que ocorre em relvados húmidos, prados, terrenos incultos, bermas de caminhos e baldios. É uma espécie comum em habitats alterados por atividade antrópica.
Ampla distribuição pelos continentes europeu, africano e asiático. Ocorre ao longo de todo o território de Portugal continental.