Pinus pinaster
AitonÁrvore perenifólia e resinosa de copa piramidal. Pode ultrapassar os 20 m, chegando a atingir os 40 m de altura. Tronco: direito, com ritidoma castanho-avermelhado, espesso e bastante fendido. Ramificação: arqueada a horizontal, verticilada. Folhas: verde-escuras e em forma agulha (aciculares), rígidas, pontiagudas e persistentes (até 25 cm de comprimento); crescem aos pares na axila de uma folha rudimentar escamosa, sobre o braquiblasto (ramo muito curto). Inflorescências: espécie monóica (estruturas masculinas e femininas diferenciadas, na mesma planta); as masculinas em forma de espigas amareladas, agrupadas nos ramos do ano; as femininas formam uma estrutura ovóide, escamosa (escamas lenhosas) e avermelhada, denominada pinha ou cone. Fruto: pinha ovóide-cónica, subséssil, escamosa e castanho-avermelhada; contém duas sementes (pinhões) por escama.
Ocorre preferencialmente em zonas ensolaradas com solos ácidos, frequentemente arenosos. Privilegia a zona litoral, podendo também aparecer com frequência no interior em substratos xistosos. Ocorre em matos e matagais, podendo formar pinhais ou florestas mistas com Pinus spp. ou Quercus spp.
Distribui-se de forma natural por todo o litoral de Portugal continental, tendo sido plantado em várias zonas do interior, destacando-se a sua disseminação pelo interior norte e centro do país. Introduzido nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.