Woodwardia radicans
(L.) Sm.Trata-se de uma planta com rizoma grosso, oblíquo, e densamente revestido por páleas grandes e lanceoladas, de cor ferrugínea. As frondes podem chegar aos 2,5 metros de comprimento, são arqueadas (ao ponto da parte apical tocar no solo); nestas situações em que toca no solo, junto à raquís produzem-se gemas (bolbilhos), que são revestidas por páleas, e que se destinam a formar novas plantas; pecíolo com metade, ou menos de metade, do comprimento da lâmina, glabro, de cor amarela, bastante revestido por páleas de cor idêntica às do rizoma, e as da base são enegrecidas; a lâmina é triangular a ovado-lanceolada, com pinas que podem atingir os 30 cm, caudadas; as pínulas apresentam uma ligeira curvatura (em foice), e serrilhadas. Os soros são oblongos, e inseridos profundamente, e com indúsio convexo e coriáceo. Os esporos são ovoides, amarelados, e com um perispório sub-reticulado.
Ocorre em barrancos de bosques e locais húmidos e sombrios. Geralmente junto a linhas de água e em fendas de rochas. Pode ser observada até aos 550 metros de altitude.
Distribui-se pela região da Macaronésia (excepto Cabo Verde), Sudoeste da Europa, Sul de Itália, Córsega, Sicília, Creta, Ásia, Costa Oeste da América do Norte e Guatemala. Na Península Ibérica encontra-se na região cantábrica, zona litoral galega, Serra do Gerês, arredores de Ponte de Lima, Serra da Freita e Arada. Introduzida na Serra de Sintra.
> Degradação do habitat por desbaste ou limpeza
> Práticas agrícolas
> Conhecer a distribuição real das populações
> Melhorar da qualidade do habitat
> Reforçar a população a partir de propágulos provindos de viveiros
> Sensibilização da população, em particular dos agricultores
> Controlo da acácia