Caretta caretta
(Linnaeus, 1758)Esta tartaruga evidencia-se por apresentar uma cabeça grande em comparação com a carapaça, com dois pares de escamas pré-frontais e um bico córneo muito forte. No estado adulto a carapaça é cordada em vista dorsal, sendo geralmente formada por 15 escudos (cinco dorsais e duas fiadas de cinco costais). O Plastrão (couraça que cobre a zona ventral) é desprovido de poros, sendo formado por três escudos inframarginais em cada ponte. Os juvenis apresentam três quilhas longitudinais na carapaça e duas no plastrão (estas desaparecem com a idade). A quilha dorsal central pode incluir pontas proeminentes e afiadas. Apresenta barbatanas curtas providas de duas unhas no bordo anterior.
Os indivíduos desta espécie têm hábitos costeiros enquanto adultos, sendo que os subadultos e os juvenis (os que predominam em águas portuguesas) ocorrem unicamente em alto mar.
Ocorre na Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, surgindo em maior número nas subáreas dos Açores e da Madeira. Em Portugal Continental, encontra-se em todas as costas de forma ocasional, sendo mais regular na costa sul algarvia.
> Capturas de ovos e fêmeas nidificantes pelo ser-humano
> Destruição dos habitats de nidificação por pressão antrópica sobre as praias (turismo e urbanização)
> Os lixos persistentes (plásticos, crude, linhas e redes de pesca passíveis de provocar enredamento e ingestão)
> Tráfego marítimo e outras actividades humanas no mar
> Campanhas de educação e sensibilização ambiental
> Maior sensibilização, fiscalização e aplicação de medidas coercivas para infractores das leis sobre poluição no mar (em especial poluição com lixo persistente)