Bairdia molesta
Apostolescu, 1959Espécie de ostracodo pré-histórico com representantes atuais ao nível da família Bairdiidae, caracterizado por uma alimentação detritívora epifaunal/epibêntica por grazing (ou seja, alimentava-se de matéria que encontrasse à superfície do substrato). As dimensões médias da carapaça rondam os 0.720 mm de comprimento e os 0.290 mm de largura. Tinha uma visão limitada.
Distribuição geocronológica: 196.5 Ma (Sinemuriano) – 182.0 Ma (Toarciano) – Jurássico Inferior
Espécie característica de águas marinhas, particularmente de zonas carbonatadas, zonas de bacia (carbonatadas), plataforma continental e plataforma subtidal profunda.
Foram encontrados fósseis desta espécie, de número desconhecido, na Formação de Brenha, Beds 25, 37, 38 e 40 (representando as amostras 106, 116, 118 e Z5, respectivamente), Monte Maira Pares, Zambujal, Condeixa-a-Nova (Coimbra, Portugal); e na Formação de Cabo Carvoeiro, Zona Polymorphum ammonoid (representando a amostra P-11-T), Peniche (Leiria, Portugal). Os métodos de colecção para as quatro primeiras beds, da Formação de Brenha, foram à superfície (in situ) e por métodos químicos. Não há informação acerca dos métodos de colecção para a última localidade. Não há informação acerca do colector dos fósseis desta espécie.