Coccinella septempunctata
Linnaeus, 1758Corpo arredondado com cerca de 6 mm de comprimento, caracterizado pelo padrão de coloração da cabeça e dos élitros: cabeça negra com duas manchas amarelas na fronte; pronoto negro com uma mancha amarela, quadrangular, nos ângulos anteriores; escutelo negro; élitros vermelhos ou vermelho alaranjados com uma mancha amarela de cada lado e sete pontos negros. A margem lateral dos élitros apresenta o bordo espessado na metade anterior. Os ovos são amarelos e depositados em pequenos grupos. As larvas são de tipo campodeiforme. As joaninhas possuem diferentes sistemas de defesa química contra predadores, baseados na presença de alcalóides tóxicos na hemolinfa. Estes actuam quando da ingestão pelos predadores (aves) ou por exsudação ao nível das articulações das patas (autohemorragia). Os seus ovos também se encontram quimicamente defendidos por alcanos depositados à superfície. Trata-se de uma espécie afidífaga. Tanto os adultos como as larvas são vorazes predadores, nomeadamente de afídeos (pulgões das plantas) e de outras pragas.
Ocorre em vegetação herbácea, arbustiva ou arbórea, que esteja infestada por afídeos ou por outras pragas de homópteros. Surgem em Março/Abril, sendo que, ao aproximar-se o período frio, protagonizam um fenómeno de agregação (induzido por feromonas de agregação) que as leva a aglutinarem-se em locais abrigados, onde hibernam.
Espécie originária da Europa e da Ásia, que em Portugal continental se distribui por todo o território.