ReinoAnimalia
FiloArthropoda
ClasseInsecta
OrdemOdonata
FamíliaLibellulidae
Género
Espécie

Diplacodes lefebvrii

(Rambur, 1842)
Libélula-preta-pequena, Libélula-negra
Estatuto de Conservação: LC - Pouco Preocupante
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Trata-se da mais pequena libélula que ocorre em Portugal, não ultrapassando os 34 mm de comprimento. O macho tem os olhos castanho-escuros, quase negros, com reflexos roxos; fronte negra. Tanto o tórax como o abdómen são negros, no entanto, os indivíduos imaturos podem apresentar uma sequência de pequenas marcas brancas dispostas ao longo da zona lateral dos segmentos abdominais (até S8). Os apêndices terminais superiores são acastanhados, destacando-se do último segmento abdominal; nos indivíduos imaturos chegam a ser esbranquiçados. A fêmea tem os olhos acastanhados, por vezes muito claros; fronte amarelo-acastanhada. O tórax vai do amarelo ao amarelo-acastanhado. No abdómen, de fundo negro, exibe uma sequência de marcas amareladas dispostas ao longo da zona dorso-lateral dos segmentos, que tendem a desaparecer com a maturação. Ambos os sexos têm asas transparentes com venação muito escura; exibem uma pequena mancha basal, escura no macho e alaranjada na fêmea; os pterostigmas são cinzentos e compridos, podendo ser bastante escuros em muitos indivíduos. O macho tem patas negras; a fêmea tem-nas mais claras, acastanhadas ou amareladas. Voa de Abril a Setembro. Pode ser confundida com a Selysiothemis nigra, no entanto, esta última é mais robusta, tem uma cabeça maior, além de ter asas com venação clara e pterostigmas curtos e pálidos.

Ocorre, sobretudo, em sistemas lênticos (e.g. albufeiras, lagoas, charcos, pântanos), desde que haja abundante vegetação envolvente. Ainda assim, pode ocorrer em sistemas lóticos, tais como pequenas ribeiras com pouca corrente.

Em Portugal continental, ocorre, sobretudo, na metade sul do território, especialmente no Baixo Alentejo e no Algarve, chegando a ser abundante a nível local. Também ocorre na Beira Baixa, assim como na zona litoral até Aveiro, sendo, no entanto, menos frequente. Pode ser encontrada até aos 400 metros de altitude.

Onde se pode encontrar:
Diplacodes concinna, D. flavistyla, D. limbata, D. morio, D. parvula, D. spinulosa, D. tetra, D. unimacula, Libellula lefebvrii
Mais sobre esta espécie nas ligações seguintes:
Fauna Europaea | All European Animal Species Online
Distribuição da Diplacodes lefebvrii
Autor: Eunice Venâncio / David Germano
Descrição Habitat Distribuição Multimédia Sinonímias