Thymelicus lineola
Ochsenheimer, 1808Trata-se de uma borboleta que chega aos 28 mm de envergadura. As asas têm a face superior cor-de-laranja-escuro, com banda marginal negra e fímbrias brancas; apresentam nervuras marginais escuras, bem marcadas. As asas anteriores do macho têm uma mancha androconial bem marcada; lóbulo anal visível nas asas posteriores. A cor da face inferior das asas encontra-se entre o cor-de-laranja-pálido e o amarelado. O macho e a fêmea são semelhantes, embora a fêmea aparente ser um pouco mais clara. O corpo é robusto, coberto de pêlos que vão do escuro ao amarelado na zona dorsal, sendo esbranquiçados na zona ventral. Olhos negros. Antenas claviformes de padrão zebrado, em que os segmentos alternam entre cor-de-laranja e preto, sendo o segmento terminal alaranjado, negro na extremidade. Voa de Maio a Julho. A lagarta é verde-alface, com bandas longitudinais mais claras, amareladas. A crisália é de um verde mais pálido. A hibernação faz-se nesta fase. O ovo é amarelo, sem estrias. Espécie univoltina (uma geração anual).
Ocorre em prados floridos, taludes dominados por vegetação herbácea e colinas floridas na orla de bosques, até aos 1400 m de altitude. A lagarta alimenta-se de várias espécies de gramíneas (Poaceae), durante a noite.
Em Portugal continental encontra-se dispersa por todo o território, embora se posso considerar rara nalgumas zonas do país.
> Promover a intensificação da cartografia, devido à possível confusão com a congénere Thymelicus sylvestris