Amanita pantherina
(DC.) Krombh.Chapéu: forma hemisférica a plano-convexa, de 3 a 11 cm de diâmetro. Cutícula de cor castanha escura a castanha-ocre clara, viscoso quando molhado, densamente coberta de escamas flocolosas facilmente removíveis. Margem estriada. Himénio: lâminas brancas acinzentadas, livres, margem flocolosa. Pé: branco, 5 a 14,0 x 0,6 a 2,0 cm, firme, subcilíndrico, estreitando da base para o topo. Normalmente, flocoloso em todo o seu comprimento, excepto acima do anel. Anel membranoso, persistente. Volva: branca ou por vezes acinzentada na maturidade, formando um anel que separa o pé da sua base bulbosa, por vezes descrita como uma “meia enrolada”. Carne branca imutável, mesmo ao toque. Pode ser confundido com a Amanita rubescens, que apresenta cor-de-vinho nas feridas e chapéu com margem lisa, não estriado.
Nota: Trata-se de uma espécie TÓXICA. Se ingerido, provoca sintomas semelhantes aos de Amanita muscaria.
Trata-se de uma espécie micorrízica, que surge em florestas mistas de Pinus spp. (pinheiros), Quercus spp. (carvalhos), Castanea sativa (castanheiros) e Helianthemum spp. em áreas subalpinas.
Distribui-se por toda a Euroásia. Ocorre do norte ao sul de Portugal, tanto no litoral como no interior do país.
> Destruição das plantas hospedeiras
> Mobilização excessiva do solo