Betula celtiberica
Rothm. & Vasc.Árvore de porte médio (até 20 m), folha caduca, copa cónica (em forma de pirâmide) e ramagem horizontal, com raminhos pendentes. Tronco: ritidoma branco em exemplares adultos; ramos jovens pubescentes e com glândulas resinosas amareladas. Folhas: verdes, simples, alternas e rombóides (4 a 6 cm de comprimento), com margem irregular dentada ou serrada e agudas no ápice; pêlos brancos na página inferior, concentrados nas axilas das nervuras. Flores: em amentos amarelados, pendentes na ponta dos ramos que se formam antes das folhas; inflorescências femininas ovaladas e esverdeadas; as masculinas têm perianto simples e reduzido, constítuido por três flores dispostas na axila de uma bráctea, e dois estames com filamentos bífidos; as flores femininas são desnudas e surgem de três em três na axila das brácteas. Fruto: aquénio semelhante a uma tâmara, comprimido dorsalmente com dois estilos divergentes e duas asas laterais. Floração: Abril a Maio.
Espécie ripícola que forma bosquetes com frequência. Ocorre nas margens de rios, ribeiros e locais húmidos de regiões elevadas, preferencialmente, entre os 400 e 1800 m de altitude. Prefere solos profundos e siliciosos. Resiste a ventos fortes e temperaturas baixas, mas não tolera a exposição marítima.
Árvore endémica da Península Ibérica. Em Portugal continental distribui-se pelas terras altas e montanhosas das regiões centro e norte. Espécie introduzida no arquipélago da Madeira.