Oxygastra curtisii
Dale, 1834Trata-se de uma libélula de médio porte que pode atingir os 54 mm de comprimento. Os olhos são verdes ou azulados. O corpo é verde-escuro, metalizado. No abdómen adelgaçado, destacam-se as marcas longitudinais amarelas a nível dorsal (do segmento S1 ao S7); na parte superior do segmento S10 apresenta uma calosidade esbranquiçada bem perceptível. O macho tem os apêndices abdominais superiores curtos e curvados para o exterior; os apêndices terminais da fêmea são muito curtos. As asas são transparentes com pterostigmas pretos. As fêmeas e os imaturos apresentam uma mancha alar amarelada em cada asa, bem evidente. As patas são pretas. Voa de Abril a Agosto.
Ocorre em sistemas lóticos, nomeadamente em rios e ribeiros com fraca corrente, localizados na orla de florestas. Demonstra preferência por zonas com vegetação ribeirinha bem conservadas e expostas ao sol.
Em Portugal continental está bem distribuída mas algo dispersa, podendo ser encontrada até aos 1000 metros de altitude. Não existem registos no vale do Tejo e no Alentejo interior.
> Poluição (e.g. efluentes agrícolas, florestais e industriais, águas residuais domésticas e urbanas)
> Distúrbios humanos (actividades recreativas junto do habitat natural)
> Alterações climáticas e condições meteorológicas severas (e.g. secas)
> Preservação/restauração do habitat natural (e.g. correcta gestão da água, preservação do fluxo natural)
> Maior controlo e fiscalização da poluição nos corpos de água