Sympetrum striolatum
(Charpentier, 1840)Trata-se de maior libélula do género Sympetrum, podendo chegar aos 44 mm de comprimento. Olhos acastanhados na parte superior e amarelados na inferior. O macho tem o tórax avermelhado, atravessado por largas bandas amareladas, mais claras. O abdómen também é vermelho, revelando pequenas marcas pretas na zona lateral dos segmentos abdominais. A fêmea é mais pálida, exibindo mesmo um padrão cromático variegado. O tórax é acastanhado atravessado por bandas amareladas, mais claras. O abdómen é vermelho-alaranjado na crista dorsal e esbranquiçado na parte lateral, ao longo da qual se distribuem marcas negras bem distintas. Ambos os sexos têm asas transparentes com nervuras bastante escuras, sem mancha basal; os pterostigmas são vermelhos, por vezes muito escurecidos. As patas são negras com linhas amarelas longitudinais. Voa de Abril a Janeiro, mas com o pico de voo no Outono (Outubro e Novembro).
É uma espécie generalista, podendo ocorrer em diversos tipos de habitats aquáticos, tanto em sistemas lóticos como lênticos. Não obstante, demonstra alguma preferência por cursos de água com pouca ou nenhuma corrente.
Espécie muito dispersa em Portugal continental, podendo ser encontrada do norte ao sul do país, tanto no litoral como no interior do território, até aos 1800 metros de altitude.