Terófito. Planta herbácea, anual, colmos com 25-130 (180) cm de altura, eretos e glabros. Folhas: 3-8 (12) mm de largura, escábridas; lígula com 2-5 mm. Inflorescências: panícula com 8-25 (35) cm, mais ou menos contraída e espiguetas com 14-20 mm e (1) 2-3 flores. Glumas subiguais, 7-9 nervuras e lemna com 10-14 (16) mm, lanceolada, glabra ou pubescente, arístulas com 1-9 mm e com 1-2 pequena sedas laterais; arista com 20-35 mm. Época de floração de Junho a Julho.
Observações: esta espécie faz parte de algumas misturas comerciais de sementes pratenses.
Ocorre, sobretudo, em solos arenosos, sendo frequente em pousios e como infestante de searas de trigo e aveia. Cultivada em solos pobres.
Distribui-se por todo o território de Portugal continental. Também ocorre no arquipélago da Madeira.
Onde se pode encontrar:
> Mobilizações dos solos
> Progressão sucessional
Estado de conservação no Sítio de Importância Comunitária (SIC) de Monfurado: comum.
> Gestão de matos com métodos que não perturbem os solos
> Condicionamento à mobilização dos solos
Avena strigosa, A. agraria, A. agraria var. sesquialtera, A. alta, A. ambigua, A. strigosa var. unilateralis, Danthonia strigosa, D. strigosa var. elatior
Mais sobre esta espécie nas ligações seguintes:
Flora-On: Flora de Portugal Interactiva (2014) | Sociedade Portuguesa de Botânica.
Ficha da Avena strigosa
Flora de Portugal: plantas vasculares disposta em chaves dicotómicas.
Coutinho (1939)
Flora Vascular de Andalucia Occidental, Vol. III. Dicotyledones (Compositae), Monocotyledones (Alismataceae-Orchidadeceae).
Valdés, Talavera & Galiano (1987, eds.)
Nova Flora de Portugal (Continente e Açores), Vol. III (fascículo II), Gramineae.
Franco & Rocha Afonso (1998)
Flora Vascular de Andalucía Oriental. 2ª Edición corregida y aumentada.
Blanca et al. (2011, eds.)
Flora ibérica. Plantas Vasculares de la Península Ibérica e Islas Baleares. Vol. XIX (I), Gramineae (partim).
Devesa et al. (2020)