Quercus coccifera
L.Arbusto denso de até 3 m, ramificando desde a base. Folhas: onduladas, concolores (verdes), glabras ou com tomento estrelado ou fundido-estrelado na base e face abaxial da folha, peciolo e nervuras, com 5 a 8 (máx. 9) nervuras secundárias, folhas brilhantes, espinescentes, com margem dentada. Cúpula: pequena e larga, acetabuliforme a cilíndrica; escamas roliças, pequenas e irregulares, trígonas, cuspidadas, por vezes livres ou ligeiramente fundidas na base, pugentes e erectas.
Planta que hibrida natural e frequentemente com Quercus rotundifolia, originando o nototáxone Quercus × airensis Franco & Vasc.
Espécie indiferente edáfica, tradicionalmente vista como basófila ou associada a calcários, por ter preferência por estações xerófiticas (o que acaba por ser comum nessas situações). Forma a orla natural de bosques de azinho (Quercus rotundifolia) climatófilos, ou de sobro (Q. suber) e azinho em estações edafoxerófilas, em macrobioclima tipicamente mediterrânico.
Ocorre no centro e sul de Portugal continental, exceptuando em altitudes acima dos 1000 m. Existem algumas populações isoladas na parte mediterrânica do vale do rio Douro.
> Bloqueio da dinâmica sucessional
> Alteração do uso do solo para cultivos (comum em calcários)
> Fogos
> Protecção e favorecimento das árvores e arbustos pré-florestais nos ecossistemas
> Gestão de matos e etapas pioneiras da sucessão, no sentido de promover e acelerar a dinâmica sucessional para matos pré-florestais e bosques